Ter-se inspirado nos filmes de Guerra nas Estrelas, que assistiu quando criança, para se tornar um construtor de robôs quando adulto, pode não parecer algo exatamente inusitado.
Mas o búlgaro Alexander Stoytchev, hoje na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, está na crista da onda da robótica. E, se depender dele, os robôs logo serão tão familiares a todos nós quanto o eram para os moradores do distante planeta Tatooine.
A especialidade de Stoytchev é a chamada robótica desenvolvimental, uma mistura de robótica, inteligência artificial, psicologia desenvolvimental, neurociência desenvolvimental e, pasmem, filosofia.
"É uma das áreas mais novas da robótica. As pessoas já viram que não é razoável programar robôs a partir do zero para que eles façam cada mínima tarefa. Desta forma, nós estamos nos inspirando em modelos humanos. Os humanos não nascem sabendo tudo. Na verdade, leva um tempo razoável para que eles desenvolvam habilidades," diz o pesquisador. [Leia+]
"Em um futuro não muito distante, nós teremos robôs pessoais da mesma forma que hoje temos computadores pessoais," prevê o pesquisador. "Os robôs do futuro serão generalistas. Eles serão empregados em tarefas variadas que exigirão robôs muito mais inteligentes e autônomos do que é possível construir hoje. Eles terão a capacidade de aprender como desempenhar novas tarefas por conta própria, sem intervenção humana."
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