via Terra
A descoberta de um novo fóssil de primata em Mianmar levanta a hipótese de uma origem asiática, e não africana, como se estimava, da linha ancestral comum que liga homens e símios, anunciou nesta sexta-feira uma equipe internacional de paleontólogos.
O símio, de 37 milhões de anos de idade e batizado de Ganlea Megacanica, possuía uma capacidade encontrada nos primatas modernos, mas não nos lêmures: a de abrir e comer sementes de forma específica com seus desproporcionais dentes caninos, como fazem alguns primatas atuais da América do Sul, segundo comunicado do Centro Nacional francês de Pesquisa Científica (CNRS).
Esta capacidade justifica, entre outras coisas, sua inclusão na subordem dos primatas Antropoidea (macacos, grandes primatas e homens), de acordo com o estudo publicado recentemente na revista Proceedings da Royal Society. [Leia+]
"Os pró-símios, que representam outra grande linhagem de primatas - da qual fazem parte os lêmures - são considerados os mais primitivos. Até hoje, os cientistas supunham que os primatas Antropoidea eram originários da África."
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