via uai
Rodrigo Craveiro
A primeira visão que o canadense Dale Turner, de 23 anos, teve ao sair do hospital foi o céu azul e límpido. Era o terceiro dia de fevereiro de 2008. 'Foi a coisa mais magnífica que vi'. As lágrimas rolavam da minha face', contou. Dale nasceu com amaurose congênita de Leber tipo 2 (LCA2, pela sigla em inglês), uma rara doença hereditária que provoca cegueira parcial ou total.
"O nível de eficácia do novo tratamento é equivalente ao paciente sair de um cinema para um dia de sol", comparou o especialista. De acordo com ele, os voluntários tiveram uma melhora de 63 mil vezes na visão noturna e de mil vezes na diurna.
Essa descoberta de uma visão ainda mais especializada causou espanto até mesmo nos especialistas. Até então, a ciência acreditava que a perda desse sentido detonava mudanças permanentes na comunicação entre o olho e o cérebro.
Além de devolver a visão aos cegos com LCA2, os cientistas da Universidade da Flórida acabavam de constatar que o cérebro tem o poder de se reativar para reconhecer áreas da retina que foram restauradas pela terapia gênica. Uma incrível adaptabilidade que pode ser usada a favor dos próprios oftalmologistas no processo de recuperação. [Leia+]
"A nova visão depois de mais de 15 anos nesses pacientes mudará o modo com que pensamos sobre a adaptação da função cerebral."
Um comentário:
Oi
Gostei muito de conhecer seu blog.
Parabéns pelo trabalho.
Cleisson
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