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A aceleração contínua dos saltos tecnológicos, o sucesso das religiões neopentecostais, a clonagem, os mercados de nicho, a realidade virtual, o terrorismo e o caos informacional que a digitalização traria: o norte-americano Alvin Toffler antecipou tudo isso ainda no fim dos anos 60, quando não existia o computador pessoal e muito menos a internet. O primeiro dos futurólogos acertou muito.
Seu livro A Terceira Onda previa as consequências da revolução tecnológica e, desde sua publicação em 1980, é citado pelo governo chinês. A revista norte-americana People foi longe e o listou como um dos pilares da modernização do gigante asiático.
Apesar de manipular o futuro tão naturalmente quanto vive o presente, há ao menos um palpite que Toffler não dá: o que virá depois da web. “Esperam que eu saiba tudo que vai acontecer. Sobre as transformações da internet, nem eu e nem ninguém pode arriscar”, brinca.
Crianças que já nascem conectadas não saberão mais o que é viver offline e mudarão radicalmente como se consome mídia, livros, filmes, música. Será o fim do suporte físico. [Leia+]
“Teremos tecnologias que se fundirão com nossas mentes e as melhorarão”. O desenvolvimento de cérebros eletrônicos – mais poderosos que os nossos – e a fusão homem-máquina causarão, defende Toffler, “revoluções dignas da ficção científica.”
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