via Inovação Tecnológica
Imagem IMEC
Engenheiros do instituto de microeletrônica IMEC, da Bélgica, criaram um microchip formado por uma série de pilares nanométricos que permite a conexão direta entre células vivas e dispositivos eletrônicos.
No âmbito das ciências, as pesquisas da eletrofisiologia buscam compreender sobretudo o funcionamento dos cardiomiócitos, as células do coração, e dos neurônios, as células cerebrais.
Pelo lado da tecnologia, as pesquisas voltam-se principalmente para encontrar formas de conectar circuitos eletrônicos a tecidos vivos, o que poderá permitir a construção de implantes e próteses mais avançados e, eventualmente, permitir o controle de partes do corpo cujos movimentos tenham sido perdidos por acidentes ou doenças.
Mas o inverso também é verdadeiro - outra opção tecnológica é o controle de robôs utilizando neurônios ou mesmo células do coração, duas possibilidades já demonstradas em condições de laboratório.Outras pesquisas já exploraram diversas alternativas para a conexão entre células biológicas e circuitos eletrônicos, incluindo um neurochip e membranas de nanotubos de carbono. [Leia+]
"Os nanoeletrodos são construídos em metal e revestidos com uma camada de óxido isolante, mantendo-se uma ponta condutora, que pode ser de ouro ou de nitreto de titânio. Quando as células eletrogênicas - os cardiomiócitos, do coração, ou os neurônios, do cérebro - são postas sobre a superfície do chip, suas membranas externas "abraçam" os nanopilares, garantindo um excelente contato elétrico."
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