As galáxias no interior do "esqueleto cósmico"
aparecem em vermelho; os pontos azuis são galáxias
que estão na frente ou atrás da estrutura
Uma gigantesca concentração de galáxias, que se localiza a sete bilhões de anos-luz da Terra, foi descoberta por uma equipe de pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
As galáxias estão interligadas através de filamentos, com milhões de anos-luz de extensão, criando gigantescas estruturas que assemelham a formação a uma espécie de 'esqueleto cósmico', segundo os astrônomos.
De acordo com os cientistas, as galáxias estão encaixadas umas com as outras enquanto imensas agrupações cósmicas se formam em suas intersecções, alimentando-se de matéria escura.
As dezenas de grupos de galáxias que rodeiam o cúmulo principal, cada uma delas é dez vezes mais maciça do que a Via Láctea, onde se encontra nosso planeta, e algumas até mil vezes mais.
'A matéria não está distribuída de forma uniforme no universo. Em nossa 'vizinhança cósmica', as estrelas formam galáxias e as galáxias formam as agrupações', explicou Masayuki Tanaka, responsável pelo estudo. 'A teoria mais aceita é que a matéria também pode se acumular nas chamadas 'redes cósmicas'', afirmou. [Leia+]
"O estudo foi publicado no Astronomy & Astrophysics Journal. Em nosso entorno cósmico, as estrelas se formam nas galáxias e estas, por sua vez, formam grupos e cúmulos de galáxias em forma de filamentos. O último filamento localizado está a cerca de 6,7 bilhões de anos-luz de distância da Terra e se estende por pelo menos 60 milhões de anos-luz."
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