Terra
Um coração artificial desenvolvido em São Paulo está prestes a beneficiar pacientes que aguardam transplante no Estado. O aparelho, o primeiro auxiliar com dois ventrículos do País, não será um substituto para o órgão natural, mas um reforço durante a espera de um doador compatível.
No momento, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, da Secretaria de Estado da Saúde, está testando a técnica em bezerros. Quando três animais tiverem sobrevivido pelo menos 30 dias, os ensaios poderão ser realizados em humanos. Segundo os criadores, o aparelho tem vantagens em relação ao que substitui o coração natural.
A cirurgia é mais simples, a recuperação é mais fácil e é possível manter o controle da freqüência cardíaca e da pressão arterial mais facilmente, já que o coração do paciente continua funcionando. O projeto está em desenvolvimento há dez anos. Em 1999 os experimentos começaram em carneiros e, em 2002, em bezerros.
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