G1
Decisão foi tomada em assembléia, após proposta elaborada pela Itália.
A data foi escolhida pelos 400 anos do uso astronômico do telescópio.
A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas decidiu, nesta sexta-feira (20), por unanimidade proclamar 2009 como o Ano Internacional da Astronomia.
A proposta foi feita pela Itália, em lembrança aos 400 anos do primeiro uso astronômico de um telescópio, realizado pelo famoso cientista renascentista Galileu Galilei (1564-1642). Mas o maior beneficiado da iniciativa pode ser o Brasil.
Em 2009, o maior evento astronômico do ano será a reunião da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla inglesa) e, desta vez, a organização ficará a cargo da cidade do Rio de Janeiro. Será a primeira vez que o tradicional evento, realizado a cada três anos, ocorre em terras brasileiras
No último encontro, conduzido na cidade de Praga em 2006, os astrônomos votaram pela exclusão de Plutão do rol de planetas do Sistema Solar e, embora não seja essa a intenção da maioria dos cientistas, o assunto poderá voltar à tona em 2009.
De toda maneira, não só da reunião do IAU no Rio viverá o Ano Internacional da Astronomia. A presidente da IAU, Catherine Cesarsky, diz: “O Ano Internacional da Astronomia 2009 dá a todas as nações a chance de participar nesta excitante revolução científica e tecnológica em curso.”
O IYA2009 (sigla inglesa para o ano internacional) é uma colaboração global para fins pacíficos, que compreenderá atividades, voltadas para a ciência e para o público, ligadas à procura de nossas origens cósmicas.
O Brasil já está se preparando para uma grande festa. “A rede Brasileira do IYA 2009 oferecerá uma ampla lista de atividades já a partir de 2008, que pode ser vista em http://www.astronomia2009.org.br/. Entre nossos objetivos, ofereceremos a pelo menos 1 milhão de pessoas a oportunidade de ver o céu através de telescópios.
Outro objetivo é o de difundir na sociedade uma mentalidade científica. Isto é essencial para os cidadão agirem num mundo permeado pela tecnologia e carente de planejamento global de recursos”, diz, em nota, Augusto Damineli, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e o chamado ponto de contato brasileiro na organização do ano internacional.
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