Luis Fernando Correia
Pesquisa inglesa mostra que medievais consumiam cerca de 3.500 calorias diárias.
A diferença estava no tipo de alimentação, e no menor nível de sedentarismo.
Hoje falaremos sobre a dieta do Robin Hood.
Não se trata de roubar comida. Pesquisador inglês afirma que a dieta daquela época era melhor do que a atual. Os ingleses da Idade Média tinham uma vida difícil, porém consumiam mais peixes, frutas, vegetais, grãos e especialmente muito pouco açúcar refinado.
A busca por uma dieta ideal tem feito os pesquisadores se voltarem para o passado, tentando encontrar padrões mais saudáveis que possam ser aplicados nos dias de hoje.Até mesmo a Santa Ceia já foi usada como referência, já que aparecem os mesmos componentes citados na pesquisa inglesa. Pães, peixes, vinho tinto e azeite, as bases da chamada dieta mediterrânea redescoberta há alguns anos.
Os europeus da Antiguidade tinham que se preocupar com as doenças infecciosas que dizimavam populações, por conta da falta de higiene. Já os atuais, sofrem com as doenças coronarianas fruto do moderno estilo de vida, ansioso e preguiçoso.
A mesma observação feita com relação aos antigos ingleses pode ser trazida para a vida no início do século passado, quando o estilo de vida de nossos avós era mais ativo em termos de gasto energético, além de uma quantidade maior de produtos naturais.
Um cidadão medieval consumia em média 3.500 calorias por dia, e trabalhava 12 horas em serviços braçais. Os civilizados cidadãos ocidentais modernos consomem talvez a mesma quantidade de calorias, porém com muito mais produtos industrializados e muito menos esforço graças aos controles remotos, escadas rolantes e elevadores.
Como dizia o poeta, “o tempo não pára, não pára não”, mas que tal se inspirar nos antigos e trocar hábitos sedentários por mais movimentação e gasto de energia?
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