quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Neurônios são mais espertos do que se imaginava.
Agência FAPESP
De acordo com três estudos divulgados nesta quinta-feira (20/12) pela revista Nature, as células cerebrais contribuem mais decisivamente para o comportamento e são capazes de realizar mais funções do que estudos anteriores haviam estimado.
O cérebro dos mamíferos lida com um problema fundamental de recursos: simplesmente não há neurônios suficientes para que cada um deles seja responsável por uma única função, seja percepção, comportamento ou memória.
Para aumentar a capacidade de armazenamento, estima-se que o cérebro use padrões de sobreposição de atividades entre muitos neurônios interconectados. Mas os novos estudos indicam que essa explicação subestima a atuação de cada uma das células cerebrais individualmente.
Por meio de um novo método para estimular neurônios na parte do cérebro dos camundongos envolvida na sensibilidade dos bigodes que usam para se movimentar por ambientes em apoio à visão limitada , o grupo liderado por Karel Svoboda, do Laboratório Cold Spring Harbor, em Nova York, demonstrou que breves explosões de atividade em poucos neurônios são tudo o que se precisa para estimular a aprendizado e a tomada de decisões.
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