Queimar o lixo pode ser mais ambientalmente correto e ajudar mais a diminuir a emissão de gases causadores do efeito estufa do que simplesmente armazená-lo em aterros sanitários.
A conclusão é de uma equipe de pesquisadores finlandeses que analisou os impactos ambientais de lixões e os custos envolvidos em vários conceitos diferentes de gerenciamento de resíduos.
Além da queima do lixo, a coleta do metano gerado nos lixões também tem grande impacto, já que este é um dos principais gases causadores do efeito estufa. O metano coletado tanto pode ser utilizado na geração de energia quanto simplesmente queimado ainda assim os impactos são positivos.
Comparado com o dióxido de carbono, o metano é 20 vezes mais forte na alimentação do efeito estufa. Os aterros sanitários geram 4% do metano produzido pela ação do homem.
De acordo com o estudo, métodos de tratamento do lixo biodegradável como a compostagem e os biodigestores - reduzem as emissões de gases causadores do efeito estufa em comparação com o simples depósito do lixo.A produção de biogás apresenta mais reduções do que a compostagem, desde que o biogás seja utilizado para produção de calor, eletricidade ou combustível. A eficiência é ainda maior se os diversos componentes do lixo forem separados ainda na origem.
Outro resultado do estudo, que pode causar maior surpresa, é o fato de que o uso de materiais recicláveis nem sempre reduz a emissão dos gases causadores do efeito estufa. O resultado é baseado na comparação da análise do ciclo de vida de produtos feitos de materiais reciclados e de materiais virgens.
A redução nas emissões são normalmente atingidas quando os materiais recicláveis substituem os combustíveis fósseis. Se o material substituído for de origem biótica, nem sempre é possível obter reduções.
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