via Deutsche Welle
No final do século 19, reinava um clima de inovação nas artes e um novo estilo começou a se impor na Europa. Ele floresceu de 1890 até a Primeira Guerra Mundial e teve nomes diferentes. Na França, foi chamado Art Nouveau; na Alemanha, Jugendstil; na Áustria, Secessão; na Itália, Liberty e, na Inglaterra, Modern Style.
No dia 26 de março de 1898, a nova associação de artistas, liderada por Gustav Klimt, Kolo Moser, Joseph Hoffmann e Alfred Roller, lançou a pedra fundamental de sua própria galeria.
Nessa época, ainda dominava em Viena o historicismo neobarroco, marcado por quadros pomposos e detalhistas do pintor Hans Markart. Provocativo, o novo estilo Secessão (Art Nouveau) valorizava o decorativo e o ornamental, determinando formas tridimensionais delicadas, sinuosas, onduladas e sempre assimétricas. Foi uma reação individualista de conteúdo romântico frente às tendências ecléticas e ao classicismo acadêmico.
A Art Nouveau – também chamada "estilo 1900" – valorizava a linha curva, inspirada no mundo vegetal (Bélgica, França) ou na geometria (Escócia, Áustria). Foi também uma tentativa de integrar a arte à vida social.
O novo estilo estendeu-se a todos os campos da arte. A música extrapolou lentamente os limites da tonalidade. Dança expressiva foi o nome dado ao novo balê sem sapatilhas. Os costureiros libertaram o guarda-roupa feminino do clássico espartilho. Arquitetos dessa corrente construíram nas metrópoles européias estações de metrô tão elegantes quanto casas de ópera. [Leia+]
"Uma das características marcantes da Art Nouveau foi o fato de ter sido um "estilo de artistas", que procurou a unidade e igualdade das artes. Vinculado intrinsecamente à literatura, pintura, escultura, música, às artes decorativas e gráficas, o movimento propagou ideais estéticos inexplorados e, em sua fase final, tentou conciliar a arte com a indústria."
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