[Imagem Robert Gordon University]
via Inovação TecnológicaProgramar robôs da forma tradicional, como se faz um programa de computador, é uma
tarefa repetitiva e
exaustiva. Cada tarefa, cada passo e cada situação diferentes devem ser cuidadosamente previstos e transformados em comandos para que o
robô consiga
lidar com questões triviais do dia-a-dia.
Mas há alternativas, duas delas segmentadas de forma muito parecida com o que a
ciência atualmente faz com o próprios
seres humanos.
A primeira delas é uma
abordagem psicológica, por meio da qual se procura ensinar um
robô, não
tarefas específicas, mas como ele pode aprender por si só.
A segunda
abordagem é a
biológica, em que se procura
fazer com que o robô evolua com o tempo, da mesma forma que os
seres vivos evoluíram de organismos unicelulares até os primatas mais complexos de hoje. Este é o enfoque adotado pela equipe do professor
Christopher MacLeod, da
Universidade Robert Gordon, na
Inglaterra.
O
robô capaz de evoluir, que
está sendo construído pelos pesquisadores, é
controlado por uma rede neural, um
programa de computador que
replica a forma como o cérebro animal aprende. Isto permite que ele seja
"treinado" para produzir as ações desejadas, sem que cada passo dessas ações precise ser previsto. O resultado é um
robô que se torna capaz de lidar até mesmo com situações imprevistas.
Os cientistas perceberam que os
algoritmos evolucionários tradicionais alcançam rapidamente um limite e o robô para de aprender. Eles então desenvolveram um
algoritmo evolucionário incremental, que
fixa o aprendizado alcançado e parte para melhorias automaticamente.
[Leia+]"Se nós queremos fazer robôs humanóides realmente complexos, com cada vez mais sensores e comportamentos mais complexos, é essencial que eles sejam capazes de crescer em complexidade ao longo do tempo - exatamente como as criaturas biológicas fizeram."